Até pouco tempo atrás, investir no exterior era coisa para poucos! Ou era uma opção restrita aos milionários, que podiam arcar com os altíssimos custos dessa operação, ou uma alternativa para esconder os rendimentos de negócios obscuros.
Felizmente essa realidade mudou! Agora, com uma quantia bem pequena por mês, o investidor brasileiro passa a ter acesso ao mercado global.
Inicialmente, cumpre ressaltar que a legislação brasileira permite o investimento no exterior e este não representa qualquer tipo de delito, desde que cumprida as exigências legais, quais sejam:
• registro na declaração de ajuste anual do imposto de renda;
• preencher a declaração on line CBE (Capitais Brasileiros no Exterior) no BACEN para aqueles que possuam ativos de qualquer natureza que, somados, totalizem montante igual ou superior ao equivalente a US$ 100,000.00 (cem mil dólares americanos).
Já em relação ao país estrangeiro, vale a pena o investidor estudar bem a legislação ou contactar uma assessoria que busque a melhor opção relacionada aos custos da conta investimento, benefícios fiscais para não residentes etc.
Mas porque investir no exterior? Geralmente, os investidores desejam ter parte do seu capital no exterior em virtude de algumas característica, tais como diversificação e balanceamento do portfólio, moeda forte, proteção patrimonial, planejamento sucessório, dentre outros.
# Diversificação: Certamente você já ouviu o conselho da vovó de nunca colocar todos os ovos na mesma cesta. Esse antigo dito popular expressa uma das regras de ouro para os investidores. Quando o investidor divide a alocação dos seus recursos em diferentes aplicações financeiras, protege o seu capital contra eventuais perdas. Os especialistas costumam conceituar a diversificação como técnica de diluição de risco e maximização de ganhos.
# Proteção Patrimonial: Essa característica está intimamente ligada a anterior, sendo praticamente um complemento da diversificação. Quanto maior a diversificação, menos volátil a carteira será. Além do mais, seus investimentos estarão em Dólares Americanos, o que minimiza a perda em relação à desvalorização do Real, que pode ocorrer a qualquer momento. Afinal, estamos falando de Dólares dos Estados Unidos da América, uma moeda forte, para qual todos os investidores correm em épocas de crises e grandes volatilidades, a fim de proteger seu capital.
# Planejamento Sucessório: Muitos dos investimentos no exterior estão em jurisdições em que as leis determinam a livre nomeação de beneficiários e o pagamento à eles independentemente de qualquer ação de inventário no país de origem. Está aí uma bela oportunidade do investidor se planejar, atuando para que a transição seja a mais tranquila possível, permitindo ao(s) herdeiro(s) acessar(em) parte dos bens da forma mais rápida e menos custosa possível. Realizar o planejamento sucessório é atuar com racionalidade para proteger aqueles que mais amamos – nossa família.
# Mercado Global: Por fim, vale a pena levar em consideração o fato de que o Brasil representa apenas 3% da economia global. Assim, o investimento off shore é a única forma do investidor ter acesso à Economia Mundial, e uma infinidade de possibilidade de investimentos. Você acredita em energia limpa, biotecnologia, marcas luxuosas e crescimento sustentável? Essa lista poderia seguir e este pequeno texto não seria suficiente para esgotar as inúmeras possibilidades de aplicação em jurisdições internacionais.
Juntando todas essas qualidades, fica fácil compreender que parte do capital de todos os brasileiros deveria estar aplicada em moeda forte, em uma jurisdição mais estável economicamente, com benefícios fiscais e que deem a possibilidade do investidor ter acesso aos mercados globais e a produtos com características diferenciadas, que infelizmente ainda não encontramos em nosso país.
E aí, ficou com alguma dúvida em relação ao investimento off shore?
Entre em contato conosco que teremos o maior prazer em lhe explicar todos os detalhes!